O que significa vestir uma roupa?
Roupa tem um significado transcendente e metafísico...
Adão e Eva, no Gênesis, após comerem do fruto proibido, descobriram-se nus e, quando Deus os chamou, esconderam-se entre as árvores do Jardim do Éden, para cobrir o corpo descoberto que agora os envergonhava diante de Deus.
A partir daí os homens passaram a usar peles de animais para se proteger.
A roupa, então, inicialmente, tinha como finalidade proteger do frio, do sol, das intempéries, do contato com objetos que pudessem machucar a pele...
Mas roupa não significa apenas uns “panos” costurados que cobrem as partes pudendas.
Posteriormente, a roupa passou a ser um símbolo de distinção, de status social. Pelas vestes, era possível saber se o indivíduo era de posses ou não, a que camada social pertencia e que função exercia dentro de seu meio social.
E, de certa forma, é assim até os dias de hoje, sem, contudo, olvidar as idiossincrasias individuais, as mudanças valorativas, as inovações tecnológicas e metamorfoses filosóficas...
Vixe, esse papo está cabeção demais, não é?
Mas, resumo da ópera, um padre não é reconhecível como padre, sem alguns dos elementos pelos quais se pode identificar uma batina; um advogado não é reconhecível como advogado se não usa roupas formais que lembrem um terno; um médico não é reconhecível como médico se não usa as vestes brancas.
Da mesma forma, quando se pensa em noiva, fatalmente vem a mente a identificação com vestido, véu, grinalda e buquê... Noiva, semanticamente, é um conceito impossível de se definir, apesar de todo mundo saber intuitivamente o que é uma noiva.
Pô, Bibi, de vermelho não! |
Mas como definir uma noiva? Uma mulher que usa um vestido branco? Mas os vestidos podem outras cores como o atual off white ou nude, que são chiquérrimos! Ou cores mais arrojadas, como o vestido vermelho de Bibi, personagem da atriz Maria Cláudia Gueiros, na novela “Insensato Coração”. Mas isso não é novidade. Na Espanha da Renascença as noivas se casavam de preto.
E o vestido? Em estilo romântico, moderno, despojado, kitsch ou minimalista? Formal ou informal? Longo ou curto? Com mangas, alças, um ombro só ou tomara de caia? Decoroso ou sedutor? Saia vaporosa, armada, reta ou sereia?
Ainda que uma noiva se apresente em qualquer uma dessas formas, facilmente será identificada como tal, porque noiva, muito mais que uma definição (que parece meio impossível), é um conceito!
Então, uma vez que o conceito de noiva tem tantas nuances e facetas, quero mostrar para vocês alguns modelos maravilhosos.
Eu adoro os modelos europeus. Os meus prediletos são da Pronovias e San Patrick. Aqui em Recife você não encontra os modelos da San Patrick.
Mas me disseram que a Vert Rouge comercializam modelos da Pronovias.
Caso vocês fiquem interessadas nos modelos da Pronovias, há uma representação exclusiva em Salvador, que possui uma diversidade de modelos e recebe sempre as novas coleções (http://www.lanovia.com.br/).
Mas há também os modelos da Cymbeline, que é uma grife francesa (http://www.cymbeline.com/). São belíssimos os vestidos.
Há também os vestidos de Maggie Sottero (http://www.maggiesottero.com/), que são fabulosos. Há uma representante em Maceió e outra em João Pessoa.
Acho um absurdo não ter em Recife!
Mas, tirantes esses modelos que você pode comprar ou alugar nos representantes, você também pode mandar fazer o seu modelo inédito ou até mesmo copiar um modelo que você acha belíssimo.
Aqui em Recife temos maravilhosos estilistas e costureiros, que criam e confeccionam vestidos de noivas que são um sonho.
O meu vestido vai ser confeccionado por Lucy Botelho que, além de um amor de pessoa, é uma profissional fantástica e extremamente talentosa (http://lucybotelho.blogspot.com/).
http://lucybotelho.blogspot.com/ |
http://lucybotelho.blogspot.com/ |
Beijos e até o próximo post!
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